A voz de uma cidade cinza
- Josiane Almeida
- 20 de out. de 2016
- 2 min de leitura
A arte em forma de grafite vem dominando cada vez mais as ruas das cidades, e com isso ganha o respeito e a admiração das pessoas.
O jovem Vitor Gomes, de 23 anos, diz ter começado de repente, estimulado por um amigo, viu que a cidade tinha cor e resolveu tentar. Para ele, o grafite é uma forma de expressão e a resolução para uma cidade preta e branca.

Sem nunca ter se aperfeiçoado com cursos ou algo do tipo, ele começou do zero e sem saber muito se tinha ou não o dom para a coisa. Com o pouco que sabia, ele foi levando sua arte para os muros de São Paulo.
Vitones, como é conhecido pelos amigos e profissionalmente, diz que tem diversos tipos de inspirações para os seus trabalhos, e une as necessidades do local ao que está sentindo no momento.
O grafite já até gerou alguns lucros a ele, mas não o considera como sua profissão, para ele é algo prazeroso de se fazer e faria todos os dias de sua vida.

Vitor tem uma ligação muito forte à arte e já estudou dança e teatro anteriormente, que foi onde conheceu seus “parceiros” do grafite.
Seu nome está em muros de muitos estados do Brasil, como: Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia e São Paulo, onde está localizado seu principal e maior trabalho, feito em parceria com os projetos Art in Home e Criança fala.
Muitas de suas artes já foram até destruídas por outras pessoas, mas Vitones diz ser desapegado, e declara que seu trabalho é para a cidade.
Ele se diz preocupado com sua saúde pelo fato de utilizar materiais tóxicos, mas é o que pretende exercer pelo resto de sua vida e a intenção é que seu trabalho cresça cada vez mais.
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